A leishmaniose é uma doença bem comum no Brasil, que acomete cães, gatos e humanos. Nos animais a transmissão ocorre, usualmente, pela picada de um inseto (“mosquito palha”), que se reproduz em matéria orgânica, como folhas em decomposição. Mas também, pode ser transmitida por transfusão sanguínea, da fêmea para os seus filhotes durante a gestação ou ainda durante o coito dos animais.

Sobretudo, como é uma doença sistêmica, atinge vários órgãos, dentre eles a pele, rins, fígado, articulações entre outros. Portanto os sinais clínicos mais comuns são escamação pelo corpo; feridas em ponta de orelha e no nariz; emagrecimento, falta de apetite, prostração e dor articular. Em estágios mais avançados, os animais podem apresentar problemas sérios nos rins, o que pode levar ao óbito.

Felizmente, a leishmaniose é uma doença que tem tratamento, mas não cura. Sendo assim, os animais que apresentarem a doença devem ser levados imediatamente aos médicos veterinários para iniciar o tratamento e monitorização. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento.

Existem várias formas de diminuir os riscos de contágio dessa doença, que devem ser realizadas em conjunto:

• Evitar os passeios durante o entardecer e início da manhã, pois são os horários que o inseto está mais ativo;
• Uso de repelentes nos próprios animais, como coleiras inseticidas, ou medicamentos em forma de pipeta que devem ser usados mensalmente para repelir a picada.
• Vacinação em todos os cães para diminuir o risco de transmissão.
• Limpeza de jardins, evitando o acumulo de folhas em decomposição.
• Levar ao veterinário para exame de sangue, para identificar os animais que tem leishmaniose, porém que ainda não apresentam sinais clínicos (cerca de 50% dos animais acometidos, não tem sinal clínico algum).

Fiquem atentos!!! Qualquer sinal suspeito, leve o seu amiguinho rapidamente ao médico veterinário.