A Lama Biliar é um achado frequente no exame de ultrassonografia abdominal dos cães idosos e é comum em exames de imagem de animais portadores de doenças endócrinas. É caracterizada pelo espessamento da bile, conteúdo da vesícula biliar.
A bile é formada, principalmente, por água, sais biliares, colesterol e bilirrubina. Dentre suas várias funções, se destaca a digestão e absorção de gorduras e algumas vitaminas.
O espessamento da bile acontece por acúmulo excessivo de cristais de cálcio e colesterol e sedimentação desses cristais, deixando a bile mais viscosa.
Em humanos a lama biliar é considerada anormal e está associada a cálculos biliares, pancreatite aguda e colangite (inflamação da vesícula biliar). Nos animais, não são frequentes os relatos de pacientes com lama biliar que evoluíram para cálculos. No entanto, a lama biliar pode ser considerada um estágio anterior da mucocele (bile semisólida) da vesícula biliar.
A mucocele pode ser causadora de ruptura da vesícula, pois seu conteúdo se torna tão espesso que é impossível de ser expelido pelos canalículos biliares, provocando obstrução, dilatação e ruptura. Esse quadro é grave e pode levar o animal a óbito por hemorragia interna.
Cães com hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus e hipotireoidismo têm maior predisposição ao aumento nas taxas de colesterol e triglicérides circulantes. Essa condição é conhecida como hiperlipidemia e é uma das possíveis causas para a formação da lama biliar. Além disso, esses cães têm alterações na motilidade da vesícula biliar, que reduz a velocidade do fluxo da bile e predispõe à sedimentação dos cristais de cálcio e colesterol. Essa redução da motilidade contribui, então, para a formação da lama biliar.
Para tratamento dessa condição, frequentemente se utiliza uma medicação que irá tornar a bile mais fluida. Para isso, deve-se ter a certeza de que não há quadro obstrutivo associado. Nesse caso, o risco de ruptura da vesícula biliar é grande. O conteúdo, mais liquefeito, não teria por onde escoar. Há aumento da pressão sobre as paredes do órgão, predispondo seu rompimento.
A Lama Biliar é um achado frequente no exame de ultrassonografia abdominal dos cães idosos e é comum em exames de imagem de animais portadores de doenças endócrinas.
É caracterizada pelo espessamento da bile, conteúdo da vesícula biliar.
A bile é formada, principalmente, por água, sais biliares, colesterol e bilirrubina. Dentre suas várias funções, se destaca a digestão e absorção de gorduras e algumas vitaminas.
O espessamento da bile acontece por acúmulo excessivo de cristais de cálcio e colesterol e sedimentação desses cristais, deixando a bile mais viscosa.
Em humanos a lama biliar é considerada anormal e está associada a cálculos biliares, pancreatite aguda e colangite (inflamação da vesícula biliar). Nos animais, não são frequentes os relatos de pacientes com lama biliar que evoluíram para cálculos. No entanto, a lama biliar pode ser considerada um estágio anterior da mucocele (bile semisólida) da vesícula biliar.
A mucocele pode ser causadora de ruptura da vesícula, pois seu conteúdo se torna tão espesso que é impossível de ser expelido pelos canalículos biliares, provocando obstrução, dilatação e ruptura. Esse quadro é grave e pode levar o animal a óbito por hemorragia interna.
Lama Biliar: diagnóstico
Cães com hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus e hipotireoidismo têm maior predisposição ao aumento nas taxas de colesterol e triglicérides circulantes. Essa condição é conhecida como hiperlipidemia e é uma das possíveis causas para a formação da lama biliar. Além disso, esses cães têm alterações na motilidade da vesícula biliar, que reduz a velocidade do fluxo da bile e predispõe à sedimentação dos cristais de cálcio e colesterol. Essa redução da motilidade contribui, então, para a formação da lama biliar.
Para tratamento dessa condição, frequentemente se utiliza uma medicação que irá tornar a bile mais fluida. Para isso, deve-se ter a certeza de que não há quadro obstrutivo associado. Nesse caso, o risco de ruptura da vesícula biliar é grande. O conteúdo, mais liquefeito, não teria por onde escoar. Há aumento da pressão sobre as paredes do órgão, predispondo seu rompimento.
Para diagnóstico, portanto, é necessário exame ultrassonográfico, acompanhado por um veterinário especialista em endocrinologia veterinária para direcionar o melhor tratamento.
O Centrovet conta, em sua equipe multidisciplinar, com a Dra. Marina Madeira, veterinária especializada em endocrinologia, para avaliação de disfunções e patologias endócrinas e metabólicas. A clínica também possui um centro de imagens com a mais alta tecnologia de Ultrassom (e Raio x Digital), acompanhado por equipe especializada em Diagnóstico por Imagens, para maior agilidade, precisão e comodidade dos nossos pacientes e seus tutores. E, ainda, possui estacionamento próprio e gratuito para clientes. Entre em contato.
onde vcs ficam ?
Para agendamentos e informações:
☎️ (31) 2510-6797 | (31) 3324-3362
? WhatsApp: (31) 97220-0124
? Rua Raul Mendes, 42 – Floresta
? Estacionamento próprio e gratuito para clientes